dimanche 19 octobre 2008

Realidade e desafios Educação Muiscal na escola pública em Cabo Verde

Num país onde a cultura se quer a imagem de marca, sector na qual a musica se apresenta como o elemento de maior espectro, a educação musical se faz não só necessária como pertinente sob pena de comunidade ver-se numa empreitada falível. e questão da educação musical na escola de e para todos em Cabo Verde é tratada neste trabalho que contamos partilhar brevemente com a nossa comunidade, através da sua publicação. O mesmo já foi premiado pelo Ministério da Cultura através do prémiuo Orlando Pantera.

mercredi 15 octobre 2008

nos linguas y nos idukason

Cabo Verde vive muitas reticências sobre o ensino tanto da como na língua Caboverdiana,
sob pena de se perder ainda mais o Português, a Língua Oficial, considerada de maior prestígio,
pese embora, actualmente, se reclame tanto a presença da Língua Materna na Educação.
Entretanto, Edgar Morin et all (2004), a propósito dos desafios da educação para a era
planetária, veicula algumas perspectivas sobre a pertinência de uma aprendizagem no erro e na
incerteza humanas, numa sociedade em rápidas mudanças.
Com efeito, este trabalho versa sobre a relação entre a Situação Linguística de Cabo Verde
e o sistema de Escolarização Básica, para todos. Mais do que debruçar sobre o Ensino da Língua,
especificamente, ou mesmo sobre a Educação Linguística, o que pretendemos, neste trabalho, é
abordar a(s) colocação (ões) /implicações da Língua na e da Educação, algo que se calhar,
abarcaria as situações anteriores.
Assim, partindo de um campo de esclarecimentos iniciais sobre a significação da
Educação, suas diversas acepções, passando pelos paradigmas sócio culturais actuais que
enformam as actuações educativas, este trabalho conflui, estruturalmente, para os termos de
referência da UNESCO sobre a Educação Básica Universal, confrontando o caso de Cabo Verde e
estudando os desafios do país nessa matéria, especialmente, quando se considera a situação
linguística vivenciada pelos alunos.
Questões actuais sobre a mundialização e os saberes pertinentes para a Educação no
Século XXI são, também, apresentados, relacionados com a mesma problemática linguística, uma
vez que trazem mais desafios aos sistemas educativos.
Equacionando os riscos para uma sociedade que possui uma Língua que utiliza no
quotidiano, mas que não assume, oficialmente como Língua de Ensino não sendo contemplada no
currículo formal, pese embora a sua utilização, um tanto ou quanto na clandestinidade, como
veículo de conhecimento no contexto escolar;
Analisando a opinião dos linguistas sobre o risco eminente de semilinguismo1 e a questão da
perda de identidade num mundo cada vez mais globalizado, focalizamos a nossa pesquisa no

entorno problemático da questão dos riscos que uma gestão descuidada da nossa situação
linguística (em que a Língua Oficial não é a materna e a materna não é a oficial) tem ou trará para
a educação relacionando a responsabilidade desta neste enredo.
Num momento em que o país se abre ao mundo, novas alternativas de desenvolvimentos são
estruturadas, nomeadamente o turismo que a abre as fronteiras do país a pessoas que vão trazer
novas formas de ser, de pensar e de comunicar. Quais os caminhos para a gestão do um sistema
educativo enquanto garante da sustentabilidade da nação? Que necessidades educativas? A ter que
haver reformas, devem incidir em que domínios, tendo em conta o tecido científico pedagógico,
económico e político, actuais e a situação sociolinguística e cultural do pais?
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1 O SEMILINGUISMO é o termo é utilizado por Hagége (1996, 239) para se referir a dupla incompetência linguística que
por vezes ocorre com pessoas que vivem em espaços onde se usam mais do que uma Língua. Segundo ele, o termo foi
proposto na origem por um linguista sueco (Hansegárd 1968), dizendo que o indivíduo em situação de semilinguismo não
conhece, de cada uma das duas línguas em causa, senão os aspectos que correspondem às suas necessidades, consoante as
entorno problemático da questão dos riscos que uma gestão descuidada da nossa situação
linguística (em que a Língua Oficial não é a materna e a materna não é a oficial) tem ou trará para
a educação relacionando a responsabilidade desta neste enredo.
Num momento em que o país se abre ao mundo, novas alternativas de desenvolvimentos são
estruturadas, nomeadamente o turismo que a abre as fronteiras do país a pessoas que vão trazer
novas formas de ser, de pensar e de comunicar. Quais os caminhos para a gestão do um sistema
educativo enquanto garante da sustentabilidade da nação? Que necessidades educativas? A ter que
haver reformas, devem incidir em que domínios, tendo em conta o tecido científico pedagógico,
económico e político, actuais e a situação sociolinguística e cultural do pais?